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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Strigoi

[www.vampyrismo.org]

É uma subcultura urbana (grupos de pessoas com valores e abordagens alternativas a cultura dominante) que teve seus primeiros passos em 1975 e que estruturou sua identidade de forma visível e efetiva na década de noventa, ela existe de forma alternativa a cultura dominante e mapeada por uma estética vampírica e Vampyrica. Desde 1998 seus costumes se orientam através do código de ética e bom senso chamado de Black Veil - desde 2005 composto por 5 itens fundamentais.

Você pode ser um Vampyro ou Vampyra no seu cotidiano, viver seu arquétipo, seus costumes e a efervescência cultural deste contexto como um Vampyro, Vampyra ou como um Black Swam (Simpatizante). Esta Subcultura existe de forma laica, livre e respeitando a individualidade e liberdade de vinculação de seus integrantes. No site "Vampyrismo.org" divulgamos a Subcultura Vampyrica em todo seu esplendor noturno. Visite a seção de textos recomendados, para conhecer mais...

E nesta Subcultura Vampyrica, alguns ESCOLHEM uma via neopagã:

De forma diferente a de outras subculturas urbanas, existe também na Subcultura Vampyrica um lado esotérico e associado ao Neo-paganismo. Nenhum Vampyro ou Vampyra precisa obrigatóriamente realizar práticas de vias místicas, para integrar a Subcultura Vampyrica. Você não precisa saber ou praticar a chamada "Magia Strigoi ou adjetivamente chamada de Magia Vampyrica" para ser um integrante ou simpatizante desta Subcultura.

Aos que escolhem esta via mística, espera-se que tenham conhecimentos fundamentados, práticas regulares e respeito pelos cinco ítens fundamentais do código de ética e bom senso chamado "The Black Veil". Para aqueles que se interessam pela temática mística, o grupo Officina VAMPYRICA oferece orientação, aprendizado e treinamento neste link .

QUE FIQUE CLARO AOS VISITANTES DESTE SITE QUE SUBCULTURA VAMPYRICA:

NÃO é nenhum tipo de seita, ordem, sociedade secreta, irmandade, movimento elitista, "muleta de ego alheio", etnia, partido político, raça, jogo de representação ou equivalentes. Que fique claro também que suas práticas sociais ou místicas, acontecem dentro de limites de realidade e corerência. NÃO se acredita na existência objetiva do estereótipo lendário ou cinematográfico do vampiro e nem mesmo na aquisição de poderes sobre-humanos, dado o fato de se apresentar como um Vampyro ou Vampyra.

Aqueles que mantêm práticas de cunho místico relacionam-se a elementos do neopaganismo e as realizam suas práticas de forma velada, apenas disponível as pessoas que os procuram formalmente em espaços reservados e nunca de acesso público - resumindo: NÃO se realiza práticas ou ritos em festinhas, praças ou lugares públicos, eventos ou aos olhos do público em geral. Tais práticas são pessoais, reservadas e o bom senso de seus praticantes em respeitar sua própria natureza e os fundamentos desta prática imperam aqui também.

Os integrantes da Subcultura Vampyrica são pessoas reais, maiores de idade e que podem optar revelar sua vinculação com esta Subcultura Vampyrica ou não. Vai de cada um. Algumas pessoas se envolvem devido o apelo estético, visual, musical e etc... Outras pessoas se envolvem também por aspectos místicos, ambos os casos, independente do grau de vinculação escolhido são e devem ser respeitados.

Independente da forma de abordagem escolhida, integrar uma subcultura traz liberdade de escolha unida a Significação e Sentido - isso gera sentir-se vínculado afetivamente a um meio no qual enxergamos significado. Escolher é poder. Escolher o que tem significado para a gente é liberdade.

Informamos também que Subcultura Vampyrica NÃO SE ENVOLVE OU É DESTINADA A PESSOAS QUE INFRIJAM AS LEIS CONSTITUCIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM; NÃO se pratica atos sexuais em seus encontros de cunho místico; NÃO se consome sangue ou fluídos corporais humanos ou animais, sob nenhuma hipótese; NÃO se invade cemitérios a noite e propriedades públicas ou particulares; NÃO se pratica atos de preconceito, discriminação, intolerância contra escolha sexual, escolha religiosa, escolha profissional e etnia de nenhuma pessoa; NÃO se pratica nenhuma forma de auto-mutilação, intimidação ou coação. NÃO se realiza práticas de caráter parasítico sob nenhuma circunstância; NÃO se cultua a morte ou a depressão; NÃO se pratica sacrificios humanos ou animais e de nenhuma natureza; E o mais importante, a Subcultura Vampyrica NÃO se relaciona com o que é chamado de magia negra ou movimentos de cunhos satânicos. E por motivos éticos NÃO se permite a participação ou vinculação de menores de 18 anos na Subcultura Vampyrica.

E no geral respeitamos a edição de 2005 do código de ética e bom senso intitulado "The Black Veil". Um código que existe desde 1997 em toda cena Vampyrica que ajuda esta Subcultura a manter sua identidade e coerência por todo o mundo. Que de forma resumida inclue:

1) Segredo e Discrição: Oriente sobre o que é e oque não é Subcultura Vampyrica, oq ue pertence a identidade e o repertório de símbolos dela, e o que não pertence. Mas nunca revele o nome de pessoas que a integram sem o consentimento dos mesmos e nunca revele o conteúdo de suas práticas neopagãs a não-vampyros.

2) Honre a lei mundana: Não cometa infrações ou violações das leis constitucionais do país em que você vive.

3) Sangue é apenas uma metáfora: Subcultura Vampyrica não consome sangue humano ou animal de nenhuma natureza. Usamos a palavra sangue como metáfora para nos refererirmos a força vital e a importância de vivermos nossa vida e cada escolha que fazemos nela com totalidade e consciência.

4) Responsabilidade para com sua vida e Nada de menores: Trabalho, estudo, bens materiais, conquistar posições e evoluir na carreira profissional com ética e dentro de sua justa medida pessoal é uma realidade e um objetivo para todo Vampyro ou Vampyra. Outro ponto importante é que não é permitido a nínguem com menos de dezoito anos ser reconhecido/a como Vampyro ou Vampyra e também manter qualquer relação com os aspectos neopagões desta Subcultura

5) Civilidade: Vampyros e Vampyras agem com civilidade, hombridade e são sincericidas (falam o que sentem e como sentem quando sentem) com as pessoas que mantem ou não vinculos profissionais, pessoais, amorosos e etc...

Nesta apresentação inicial optamos por responder algumas das dúvidas e preocupações mais frequentes sobre Subcultura Vampyrica e sobre a Magia Vampyrica. Sabemos por experimentação em nossas vidas que tudo aquilo que é falado e demonstrado, evita o que pode ser imaginado, preconceituado, distorcido, corrompido e fragmentado. Sugerimos que você leia também a proposta do site na página de abertura.

POR QUE ESCREVEMOS VAMPYRO COM "Y":

Atualmente o termo Vampyro (escreve-se com "V" maiúsculo e "y") foi adotado internacionalmente para designar integrantes da Subcultura Vampyrica, pessoas que vivenciam e abordam em seu cotidiano o arquétipo "Vampyrico". O termo vampiro com "i" é usado como referência ao folclore, romance, a produção cultural sobre o tema, ou práticas não-correntes na Subcultura Vampyrica.

Somos pessoas reais, com empregos, estudos, carreira profissional, maiores de idade que optamos por viver nesta subcultura, na qual a forma como abordamos nossos símbolos e costumes são mais dionisiacos, orgânicos e satisfazem nossa auto imagem pessoal de forma mais plena.

Dentro desta Subcultura existem pessoas que apreciam seu aspecto cultural, moda, estética e afins...E existem pessoas que apreciam e praticam uma lado esotérico que recorda outras linhas do Neopaganismo.

Independente da forma de abordagem escolhida, humanística ou mística, integrar uma subcultura traz liberdade de escolha unida a Significação e Sentido - isso permite as pessoas sentirem-se vínculadas afetivamente a um meio no qual enxergam significado. Escolher é poder. Escolher o que tem significado para a gente é liberdade. Escolher é poder e liberdade é escolher o que tem significado para você, com responsabilidade e ética.

O QUE É UM VAMPYRO OU UMA VAMPYRA NA SUBCULTURA VAMPYRICA?

Vampyros e Vampyras são pessoas que optam por viver a Subcultura Vampyrica e sua abordagem simbólica e estilo de vida; Eles não precisam transformarem seus hábitos, pois na maior parte dos casos já viviam a noite e na noite, é um processo natural para estes. Diferente de pessoas que precisam transformar todo seus hábitos ou que nescessitam afirmar que foram transformadas ou ainda que tiveram suas mazelas erradicadas em algum tipo de culto extremista.

É considerado Vampyro ou Vampyra o(a) sujeito(a) que tem um projeto pessoal e busca desenvolver este seu projeto pessoal. Reconhecendo sua história pessoal, seja para mudar ou desenvolver com limite de realidade e flexibilidade, mas não a ponto de fazer ou ser qualquer coisa. Atualmente o termo Vampyro (escreve-se com "V" maiúsculo e "y") foi adotado internacionalmente para designar integrantes da Subcultura Vampyrica, pessoas que vivenciam e abordam em seu cotidiano o arquétipo "Vampyrico". Somos por natureza de escolha: lunares, felinos e dionisíacos dentro de um limite de realidade.

NINGÚEM NASCE VAMPYRO OU VAMPYRA:

Aliás, nínguém nasce coisa alguma. Você nasce como um bebê e vai crescendo, vivendo e aprendendo. Mesmo que por ventura você tivesse a sorte de nascer em uma família romena, húngara ou de descêndencia eslava, isso não lhe concederia nenhum privilégio de ser mais "vamp" do que alguém nascido em qualquer outro lugar. Você poderia até romantizar seus ancestrais e suas vidas - e mesmo assim isso não te tornará algo mais, do que aquilo que você é capaz de estruturar na sua vida por você.

Você está "vindo a ser" ou "tornando-se" o tempo todo, primeiro para você e depois para terceiros. Você encontra o que procura através de suas vivências, crenças, símbolos e idéias com as quais você se identifica e sente-se pertinente e define um grau de vinculação com a referida idéia ou crença. Normalmente isso é parecido com "apaixonar-se", seja por um símbolo ou por uma abordagem.

Começamos a desenvolver vínculos sociais diversos com outras pessoas que também apreciam (ou rejeitam) e quase que paralélamente desenvolvemos vínculos com os valores e representações coerentes com o contexto escolhido. Nossa história e discurso pessoal (sim temos um!) que nos levam a esta "paixão" por algumas "idéias" e algumas "crenças" e não outras. Neste ponto só podemos ser responsáveis por escolher "o que queremos fazer" e "o que não queremos fazer".

Se escolhemos permanecer neste segmento, a escolha depende de nosso auto-conhecimento, do nosso conhecimento do patrimôniol simbólico e cultural do contexto e dos projetos pessoais ou coletivos que temos com este contexto cultural e social.Ou seja você protagoniza sua vida, seu discurso, seus projetos nesta cena e suas consequências.

Carregamos conosco tudo aquilo que superamos, sendo impossível destruirmos, rompermos ou deletarmos o que já passamos. Estamos sempre em um presente com brumas. Podemos olhar para trás no tempo, mas no geral veremos o passado com a ótica deste mesmo presente. Podemos olhar para o futuro e ainda assim o veremos com nossa ótica presente. O jeito como estamos existindo que define como vamos olhando e integrando nossas experiências.

Você não precisa ser reconhecido ou legitimado para ser o que você é:

Não é um outro Vampyrico ou Vampyrica que pode reconhecer você como mais verdadeiro ou menos verdadeiro. E menos ainda um componente imaginário ou então um ritualístico que irá assegurar isso. Não surgimos do nada, nunca estamos no nada - apenas encontramos momentos e situações que não ocorrem como queremos que ocorram. Podemos nega-las para sí mesmo ou escolher iniciar uma mudança neste padrão.

A questão da "eu tenho essência Vampyrica" ou "eu tenho essência vampírica"...

Existem pessoas que usam esta crença rídicula de superioridade e a expressam através de frases e atos desprezíveis como "tenho essência vampírica", "nascí com essência vampírica" ou derivados como uma forma de foguete motivacional de entusiasmo, projeção social e ainda como forma de discriminação com outras pessoas. Infelizmente estas necessidades estão presentes na internet e também em diversos outros contextos humanos neste planeta.

Como Vampyros ou Vampyras NÃO somos raça, nenhum tipo de seita, ordem, sociedade secreta, irmandade, movimento elitista, "muleta de ego alheio", etnia, partido político, raça, jogo de representação, governo secreto ou equivalentes. Não tem como nascer assim ou com uma essência vampírica e menos ainda com uma alma vampírica. O "próprio" surgimento do termo vampírico, seu uso político, sua etimologia cronológicamente colocam abaixo esta possibilidade.

A forma como você existe dentro do tempo, do espaço, da vida social e o como você faz suas escolhas, como sustenta suas ações e como obtêm os resultados comprováveis delas é o que continuam valendo para todos a sua volta, seja na Subcultura Vampyrica ou fora dela. Sua "história" pessoal (conjunto de escolhas, vivências, idéias - já feitas ou a fazer e como escolhe pensar tudo isso) é a sua verdadeira "essência". Seu passado e seu futuro são fatias de seu presente inteiro, seu futuro imediato está inteirinho no que você escolher agora no presente.

Então você deve ficar ligado sempre com sua autenticidade e respeitar sua coerência no que vai escolher. Ou seja, essência de alguém é sua "história pessoal" um conjunto de escolhas, vivências, idéias - já feitas ou a fazer e como escolhemos e como pensamos nossos pensamentos. Falamos de apropriação de nossa própria história ao falarmos de essência. Do contrário podemos acabar caindo vítimas de nossos próprios mecanicismos, determinismos, perdas de VITALIDADE para os outros ou ainda para a gente mesmo - a tal da autosabotagem.

Naturalmente a questão da essência poder ser estudada e aprofundada na filosofia, psicologia, ontologia, fenomemonologia e outras áreas de conhecimento acadêmico

NÃO SOMOS E NEM FORMAMOS NENHUM TIPO DE SEITA OU AFINS...

Não compomos nenhum tipo de seita, culto ou mesmo de sociedade secreta de nenhuma natureza. Somos uma Subcultura urbana de caracteres geográficos translocais e ainda capazes de manifestações culturais de acordo as especificidades culturais dos países onde nos estamos presentes. Somos pessoas reservadas que apreciamos vivenciar em nosso cotidiano valores estéticos e culturais da chamada Subcultura Vampyrica. Dançamos, rimos, trabalhamos, namoramos, casamos,vivemos, choramos, curtimos e afins.

Alguns vivenciam a Subcultura Vampyrica do ponto de vista estético, cultural, sua moda e seus eventos... Enquanto que outros praticam a chamada "Magia Strigoi", adjetivamente chamada de Magia Vampyrica que encontra paralelos nas práticas do Neopaganismo. Você pode ser Vampyro ou Vampyra e não praticar magia Vampyrica. Você também pode escolher ser um Vampyro ou Vampyra e praticar a Magia Strigoi. Ninguém é mais ou menos integrante da Subcultura Vampyrica por isso. Para falar a verdade ninguém também deveria se dizer mais ou menos Vampyro que alguém.

NÃO EXISTE RITUAL PARA VIRAR VAMPYRO OU VAMPIRO:

Aproveitamos para informar que NÃO existe e nunca existiu nenhum tipo de RITUAL para tornar-se ou converter-se em um Vampyro ou uma Vampyra. NÃO existe nenhum tipo de mordida encantada, não existe nenhum tipo de pacto e qualquer coisa parecida. Como já dissemos antes somos pessoas que por escolha de vida ou por escolha de cunho esotérico escolhemos nos vincular ou integrar uma respectiva Subcultura e seus costumes, assim como podemos escolher nos desvincular dela.

O QUE SERIA MAGIA STRIGOI ?

Alguém disse que Magia era a arte e a ciência de alterar uma realidade com a prórpia vontade dentro de um respectico contexto. Magia também é uma forma de "religare" com nosso lado mais natural, livre de preconceitos e outros valores estagnados. Praticamos a Magia Vampyrica, nossa própria forma de "Neo-paganismo" e mantemos o detalhamento dos nossos fundamentos reservados apenas para aqueles que procuram formalmente a Officina Vampyrica.

POR QUE É CHAMADO DE VAMPYRISMO? OU POR QUE O USO DO "ISMO"?

O temido sufixo "Ismo" também significa movimentos estéticos como modernismo, expressionismo, cubismo e afins... Em partes trata-se de uma apropriação e uma ironia particular com o termo "vampirismo" e o seu uso corrente. Existe um uso excessivo de "ismos" e outros vícios de linguagem na língua portuguesa, quando é nescessário descrever algo de natureza etérica. Estéticamente "Vampyrismo" soa como um rugido "orgânico" em um mundo por vezes tão sintético e mecanicista. Enfim, usamos aqui "Vampyrismo" com "Y" para designar sua diferença do termo com "i" e ainda assim utilizar uma palavra acessível para aqueles que ainda não conhecem mais sobre a Subcultura Vampyrica.

PORQUE USAMOS UM NOME NOTURNO:

Na Subcultura Vampyrica tem-se o costume de utilizar um nome diurno, que é aquele que consta em nosso RG, batismo e outros documentos, normalmente escolhido pelos familiares mais próximos. Porém, temos também o costume de adotar um nome noturno, que escolhemos no transcorrer da nossa vivência na Subcultura Vampyrica. É um nome que expressa melhor nossas características emocionais, nossa historicidade pessoal e até mesmo pode dar dicas de nossos gostos mais reservados.

SANGUE É APENAS UMA METÁFORA:

O Vampyro com "Y" considera o sangue uma metáfora para a nescessidade de evoluir sempre, assim como o sangue que nunca para, você nunca deve estagnar suas idéias e sua vida. Sangue para nós é uma metáfora para algo mais sutíl chamado de força-vital [Prana]". Esta metáfora também simboliza os elos de gostos culturais e estéticos formados pelas cenas Vampyicas de todas as cidades. Ser um Vampyro é muito mais do que a mitologia hollywoodiana mostrou e NÃO nescessita o consumo de sangue físico para satisfazer a fome ou a sede espiritual.

Há outras formas de comunhão que são muito mais eficientes e atualmente bem desenvolvidas. Não consumimos sangue humano ou animal devido a sérias complicações judiciais e de saúde [afinal ainda vivemos no mesmo mundo onde existe hepatite, aids/hiv. syphilis e etc]. E a Subcultura baseia suas práticas e atos inspirado em um código de ética e bom senso intitulado "The Black Veil", baseado em segurança, consensualidade e sanidade. Este código foi criado na cidade de Nova Iorque no ano de 1997.

Um dos principais pontos de concordância entre Vampyros e Vampyras de todo o mundo, é que não somos "parasitas" de nenhuma forma. Vampyros mantêm suas práticas de idéias ou suas práticas mágicas com foco na reciclagem energética consensual de todos os envolvidos (Vampyros e Simpatizantes). No Vampyrismo NÃO se utiliza sangue de nenhuma maneira ou forma. É prática banida da Subcultura Vampyrica, é prática banida da Magia Strigoi (adjetivamente chamada de Vampyrica), e até mesmo do que chamamos adjtivamente de "Vampyrismo"! Repudiamos toda e qualquer prática que envolva o consumo ou ingestão de sangue humano ou animal. É banido também o consumo de qualquer tipo de fluído corporal humano ou animal.

VAMPYRISMO COM "Y" NÃO É "Psyvamp" OU "vampirismo psiquico":

Subcultura Vampyrica NÃO mantem relação alguma com o que é chamado de vampirismo psiquico ou pessoas desequilibradas psicológicamente que insistem em sustentar tais práticas parasitícas como intimidação, bullyng, aduladores, gerar dependência emocional e afins em terceiros. Também NÃO tem relação com pessoas que pensam que roubam VITALIDADE dos outros e ficam por aí justificando o "vampírico" como doença, maldição, incapacidade, insuficiência nos chakras; ou então fantasiando que suas falhas interiores são poderes, suas ilusões de grandeza são sinais de sua imortalidade e cultuando suas neuroses, beirando a esquizofrenia com práticas e idéias repugnantes. Na Subcultura Vampyrica é bastante claro que depressão é um tipo de doença e que requer cuidados médicos especializados.

A SUBCULTURA VAMPYRICA É LAICA E ORGÂNICA!

Somos uma Subcultura laica, que procura um modo de viver mais natural e interiorizado dentro de um contexto de Vampyrico. A questão de um Vampyro ou Vampyra se vincular a uma determinada religião ou paradigma ESPIRITUAL é pessoal. A Subcultura Vampyrica em sí não tem religião específica. Inclusive existem também Vampyros e Vampyras agnósticos, céticos e até mesmo ateus...

MAGIA STRIGOI E OUTRAS LINHAS INICIÁTICAS DO NEOPAGANISMO:

Assim como há as pessoas que optam pela "Bruxaria" ou outras linhas iniciáticas do chamado Neo-Paganismo. Vampyros se reconhecem através da abordagem comum aos símbolos e costumes inerentes e instintivos da Subcultura Vampyrica. Na Magia Strigoi, (adjetivamente referida como Vampyrica) não nutrimos nenhuma ilusão dos poderes atribuídos ao vampiro cinematográfico ou folclórico, Vampyros e Vampyras tem o conhecimento instintivo que escolheram vivenciar um arquétipo que encontra ressonância e significados pessoais no seu cotidiano - o que também é considerado uma forma de espiritualidade no sentido mais "grego" possível de enxergar o mundo com sua visão pessoal, um pouco humor, ironia e aguçado senso crítico.

Na Magia Strigoi ou mesmo em outras linhas iniciáticas busca-se pelo auto-conhecimento, viver melhor consigo mesmo dentro de um limite de realidade e também de personalidade. Buscamos por um modo de vida mais orgânico e menos artificial ou mecanicista. Aprendemos a elaborar nossa auto-imagem e através dela evoluir celebrando a sacralidade da vida em todas suas manifestações e a viver melhor cada instante. Pois sabemos que um dia teremos um fim. Estudamos e praticamos o Glamour Vampyrico, que comparativamente seria chamada de magia natural Vampyrica, com práticas oraculares de uma perspectiva de vivência e experimentação de arquétipos, axiomas e um ciclo de vida lunar e dionisiaco por outras linhas.

Celebramos a importância e o equilibrio de nosso lado diurno e noturno, no que chamamos de a trilha do crepúsculo. E também aprendemos a sintonizar e harmonizar-se com nosso Dragão Interior (chamado Self na psicologia ou Eu Superior em outras linhas). Veja maiores informações...

O MORCEGO E O VAMPYRISMO:

Desde a obra Entrevista com Vampiro de Anne Rice que personagens vampíricos que mudam de forma ou assumem aspectos animais saíram de foco. Como as práticas presentes na Subcultura Vampyrica lidam com imagens arquetípicas e re-significações, um pouco de xamanismo e reciclagem energética. O morcego que raspa o sangue e camadas da epiderme, só existe na américa do sul e é uma espécie de algumas milhares de espécies de natureza frugívera e responsável pela polinização de flores e espalhar sementes de outras árvores.

Na Subcultura Vampyrica contemporânea o arquétipo de animais como o morcego sofreram uma re-leitura de significados e simbolizam renascimento, iniciação, reencarnação, habilidades mágicas. Para aqueles apreciadores do distante oriente, os morcegos simbolizam as 5 aspirações humanas: saúde; riqueza; sorte; longa vida e; tranquilidade. Uma das características preferidas é a do perfeito senso de direção mesmo na mais profunda escuridão. Assim como é representado no mito de Camazotz deus-Morcego maia, Bata dos egípcios e até mesmo Hsien Fu deus morcego chinês da PROSPERIDADE e até mesmo na figura de algumas entidades dos mitos afro-brasileiro.

E DETESTAMOS QUANDO COMPARAM SANGUESUGAS COM VAMPIROS...

Tanto os costumes da Subcultura Vampyrica, como os dos praticantes da Magia Vampyrica baseiam-se em reciclagem energética( seja ela de idéias e pontos de vistas) ou do Prana (energia vital de todos os seres vivos), na consensualidade, sanidade, liberdade de escolha de participar ou não e principalmente na segurança e respeito de todos os envolvidos. Uma de nossas "máximas" é o respeito pela liberdade e igualdade de direitos entre as pessoas. Costumamos dizer que nada é mais sagrado que o direito de escolha.

Repudiamos quando associam a figura de pessoas envolvidas na politicagem e seus escândalos ao arquétipo vampírico. Visto que não somos sanguesugas ou parasitas, temos hombridade, responsabilidade e respeito pelas pessoas com quem convivemos. Somos muitas vezes conhecidos pelo hábito de falarmos exatamente sobre o que sentimos e o que pensamos quando indagados por terceiros na frente do assunto referido. Diferente de outros costumes da sociedade dominante.

NÃO PERMITIMOS A PARTICIPAÇÃO DE MENORES DE IDADE:

De acordo a ética e o bom senso da Subcultura Vampyrica, também conhecido como "Black Veil" fica proíbida a presença ou participação de menores de 18 anos em quaisquer encontros, workshops, treinamentos, ritos sazonais, lua negra, e afins organizados, promovidos ou divulgados pelo Officina Vampyrica ou o portal Vampyrismo.Org. Para conhecer mais sobre Subcultura Vampyrica, visite os workshops abertos da Officina Vampyrica e também nosso site www.vampyrismo.org

Zeph´R (significa Evoluir, Evoluindo Constantemente)

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