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domingo, 5 de setembro de 2010

RITUAL DE BANIMENTO

RITUAL DE BANIMENTO

RITUAL DO PENTAGRAMA MENOR

(Fonte: Frater Alenitnes )

Este ritual foi desenvolvido pela Ordem de S.L. Mac Gregor Mathers, a Goldem Dawn (aurora dourada), que por sua vez, é praticado pelo aspirante para protegê-lo através da cruz cabalística, e promove o seu contacto com o eu superior.

Ao mantrar os Nomes Divinos, deve-se sentir vibrar o corpo pôr inteiro, emitindo assim o som pelos confins do universo. Praticando o ritual para banir, ele terá o propósito de eliminar os pensamentos obsedantes e perturbadores que possam interferir nos feitos mágicos do praticante, ao invocar seu objectivo será trazer as forças dos arcanjos para a protecção do invocativo (ao "invocar" estará trazendo as forças para dentro de si, ao contrário de "evocar", pois esta prática é feita para manifestar as forças externamente).

O ritual também pode ser mentalizado, utilizando assim as práticas de concentração, para fazê-lo procure uma posição bastante cómoda ou utilize seu Asana (postura) preferido, mentalize-se de pé e comece a executar o ritual mentalmente imaginando os pentagramas como estrelas flamejantes, e no final a imagem a ser vislumbrada é de um círculo de fogo e, a sua volta, em cada quadrante os pentagramas flamejando.

1. O RITUAL

Voltando-se para o leste, com o dedo indicador, toque a testa dizendo: ATHE (a ti);

Em seguida toque o centro do peito e diga: MALKUTH (o reino);

Tocando então o ombro direito diga: VE-GEBURAH (a força);

Prossiga tocando o ombro esquerdo dizendo: VE-GEDULAH (e a glória);

Juntando as mãos sobre o peito diga: LE OLAM ÁMEN (para sempre, amém ).

Mentalize a flor de lótus no centro de seu peito ao fazer a cruz cabalística.

Enquanto executa os gestos, o praticante deverá concentrar-se em visualizar fortemente uma linha de luz branca que traçará do alto da cabeça até o plexo solar, e dali até os pés, representando MALKUTH. Ele também deverá visualizar uma linha de luz vinda do seu ombro direito até o seu ombro esquerdo, enquanto pronuncia VE-GEBURAH e VE-GEDULAH, desenhando assim uma "cruz " em seu corpo. O praticante deverá também visualizar uma rosa no centro de seu peito ao mantrar a palavra LE OLAHN AMEN, completando assim a primeira parte do ritual, a chamada cruz cabalística.

2. TRAÇADO DO PENTAGRAMA

Sua figura terá que ser traçada no ar mantendo o seu braço direito erguido juntamente com o dedo indicador ou com seu bastão.

Começando pela ponta representada pelo elemento terra terminado no mesmo local de início.

Pentagrama da Terra

Invocando e Banindo

1. OS QUADRANTES

Ponha-se de frente para o Oriente (leste), trace o primeiro pentagrama tomando uma respiração e concentração profunda, aponte o dedo indicador para o centro do mesmo e pronuncie o nome YHVEH ( pronuncia-se: YOD-HE-VAU-HE ) mantrado;

Mantenha o dedo apontado para o centro do primeiro pentagrama, e vire-se para o Sul (a sua direita) repita o processo e mantre ADONAY; (pronuncia-se como se lê).

Como da primeira vez, volte-se para o Ocidente (oeste) repetindo o mesmo processo, mas mantrando, agora, EHEIHE( pronuncia-se como se lê)

Virando-se a sua direita novamente ( Norte ) repita o mesmo processo e mantre AGLA (pronuncia-se como se lê )

2. INVOCANDO OS ARCANJOS

Voltando-se para o ponto inicial, estenda ambos os braços (em forma de uma cruz) e diga fervorosamente:

A minha frente RAPHAEL

Atrás de mim GABRIEL

A minha direita MICHAEL

A minha esquerda AURIEL, A MINHA VOLTA FLAMEJAM OS PENTAGRAMAS (concentre-se e visualize os pentagramas que desenhou no ar, cada qual em seu quadrante, flamejando) E NA COLUNA DO CENTRO ENCONTRA-SE O ESPLENDOR DE SEIS RAIOS (agora, mentalize um hexagrama dourado no centro de seu peito).

3. FINALIZANDO O RITUAL

Voltando-se para o leste, com o dedo indicador, toque a testa dizendo: ATHE (a ti);

Em seguida toque o centro do peito e diga: MALKUTH (o reino);

Tocando então o ombro direito diga: VE-GEBURAH (a força);

Prossiga tocando o ombro esquerdo dizendo: VE-GEDULAH (e a glória);

Juntando as mãos sobre o peito diga: LE OLAM ÁMEN (para sempre amém).

Mentalize a flor de lótus no centro de seu peito ao fazer a cruz cabalística.

Enquanto executa os gestos, o praticante deverá concentrar-se em visualizar fortemente uma linha de luz branca que traçará do alto da cabeça até o plexo solar, e dali até os pés, representando MALKUTH. Ele também deverá visualizar uma linha de luz vinda do seu ombro direito até o seu ombro esquerdo, enquanto pronuncia VE-GEBURAH e VE-GEDULAH, desenhando assim uma "cruz " em seu corpo. O praticante deverá também visualizar uma rosa no centro de seu peito ao mantrar a palavra LE OLAHN AMEN, completando assim a primeira parte do ritual, a chamada cruz cabalística.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

wicca, um caminho solo na wicca

Wicca, um caminho solitário

A Wicca praticada por praticantes solitários é uma realidade. Devem os praticantes tradicionais aceitarem esta realidade? Na verdade, a realidade não está aí para ser aceita ou não, ela simplesmente existe e negar seria uma cegueira voluntária. Isso vale para qualquer aspecto da vida, não só para a Wicca, a Bruxaria e o Paganismo.

Aquela Wicca de Gardner ainda existe, mas em pequenos e poucos grupos. Felizmente, muitos covens gardnerianos estão abrindo as suas portas e vemos, principalmente na Inglaterra e nos Estados Unidos, uma expansão maior e com mais aceitação do que se esperava há dez anos. Mas, com a profusão de livros e com a saída de sacerdotes desses covens, querendo montar novos e diferentes grupos, temos uma nova realidade paralela: os praticantes solitários da Wicca.

Então, se a Wicca existe de forma solitária, o praticante precisa de uma iniciação? Não, e é até incoerente com a realidade das iniciações na Wicca, quando há todo o ritual de aceitação e apresentação etc. Isso não existe na prática solitária. Não há qualquer necessidade ou explicação para uma iniciação dessa forma. Não estou julgando rituais de iniciação, estou apenas dizendo que a iniciação solitária não tem o mesmo objetivo nem o mesmo formato da iniciação em um coven, porque acontecem coisas totalmente diferentes.

Não há dúvida que é possível estudar, praticar, se empenhar e se transformar fazendo tudo sozinho. Os rituais também devem ser adaptados, mas isso faz parte da transformação. É uma Wicca diferente da Wicca chamada de original e tradicional, mas ainda assim mantém a essência da Wicca e, sim, é Wicca. Um caminho diferente, sem dúvida, mas é Wicca.

Negar essa realidade é viver no conto da caverna, assim como negar qualquer realidade que simplesmente existe, independentemente da opinião de uns ou de outros. Vamos fazer o quê? Continuar pregando que só existe uma forma certa de se praticar Wicca? Não existe mais, o sonho acabou e esta é a realidade. Praticantes da Wicca original e tradicional continuam em seus covens; continuam seu maravilho trabalho, e sempre haverá novos integrantes em seus covens, dando continuidade a essa ancestralidade. Mas há outro caminho também para aqueles que não têm acesso a tais covens.

Trata-se de um caminho diferente. Por isso, um praticante solitário falar sobre uma iniciação sozinho (ou auto-iniciação) é uma atitude delirante. Não faz sentido uma auto-iniciação dentro da Wicca solitária, com o mesmo objetivo que tem a iniciação na Wicca tradicional. É outra forma de praticar e, portanto, outra forma de sacerdócio. Se quiser fazer um ritual para oficializar essa passagem, que o faça. Não precisa dar nome a ele nem se julgar um sacerdote somente porque o fez. O que faz de alguém um sacerdote ou sacerdotisa solitária é a prática, os estudos, o dia-a-dia, o viver como tal. Não é pegar um ritual na Internet e achar que, em um dia, já é wiccan. E quem leva esse caminho a sério sabe do que eu estou falando.

Vejo em muitos livros sobre Wicca uma série de rituais de iniciação de covens simplesmente adaptado a quem pratica sozinho, mas com as mesmas falas, a mesma encenação. É outro cenário, outra realidade. Um praticante solitário não precisa apresentar a si mesmo os instrumentos mágicos, porque já os usa há tempos. Também não precisa ser apresentado aos outros integrantes do coven, simplesmente porque eles não existem – é uma prática solitária! Enfim, todo praticante solitário deveria fazer o seu ritual de iniciação com base no que se é, não no que gostaria de ser.

A Wicca praticada por pessoas sozinhas deve ser revista. Ela não deve ser uma cópia da Wicca praticada em covens, porque é uma forma enormemente distinta desta. E é por isso que os praticantes solitários devem “penar” mais para aprender e praticar, porque tudo deve ser feito sozinho. Mas quem ama o que está fazendo e considera realmente este o seu caminho sabe o quanto compensa.

Se você é solitário, que Wicca tem estado em sua vida até agora?

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

WICCA


Rituais e Preparação para Rituais



(Fonte: “Guia essencial da Bruxa Solitária”, de Scott Cunnigham)



Defini ritual como "uma forma específica de movimento, manipulação de objetos ou séries de processos internos com o intuito de produzir efeitos desejados" (ver Glossário). Na Wicca, os rituais são cerimónias que celebram e fortalecem nosso relacionamento com a Deusa, o Deus e a Terra.


Tais rituais não precisam ser pré-planejados, ensaiados ou tradicionais, tampouco deter-se servilmente a um determinado formato ou padrão. Na verdade, os Wiccanos com quem falei sobre este tópico concordam que rituais criados espontaneamente tendem a ser os mais eficazes e poderosos.


Um rito Wiccano pode consistir em um celebrante solitário que acende uma fogueira, entoa nomes sagrados e observa o surgir da lua. Ou pode envolver dez ou mais pessoas, algumas das quais assumem diversos papéis em peças míticas, ou recitam longos trechos em honra aos Deuses. O rito pode ser antigo ou recém concebido. Sua forma externa não é importante, desde que consiga atingir a consciência das deidades dentro do Wiccano.


Rituais Wiccanos normalmente têm lugar nas noites de lua cheia e nos oito Dias de Poder, os antigos festivais sazonais e agriculturais da Europa. Rituais são em geral de natureza espiritual, mas podem também incluir trabalhos de magia.


Na Seção III encontra-se um livro completo de rituais, O Livro de Sombras das Pedras Erguidas. O melhor método para aprender Wicca é por meio de sua prática; deste modo, com o passar do tempo, ao praticar rituais como os presentes neste livro ou escritos por você mesmo, você obterá uma melhor compreensão acerca da verdadeira natureza da Wicca.


Muitas pessoas dizem que desejam praticar Wicca, mas permanecem inertes, convencendo a si próprias de que não podem honrar a Lua Cheia com um ritual por não serem iniciadas, não possuírem um instrutor ou não saberem o que fazer. Isto são meras desculpas. Se tiver interesse em praticar Wicca, simplesmente o faça.


Para o Wiccano solitário, a criação de novos rituais pode ser uma atividade estimulante. Noites são consumidas sobre textos de referência, unindo fragmentos de rituais e invocações, ou simplesmente permitindo que o espírito do momento e a sabedoria das Deidades nos preencham com sua inspiração. Não importa como sejam criados, todos os rituais devem ser concebidos do prazer, e não da obrigação.


Se desejar, ajuste seus rituais às estações, aos dias festivos do paganismo e às fases da lua ( ver: Dias de Poder). Se sente-se particularmente atraído a outros calendários sagrados, sinta-se à vontade para adaptá-los. Já houve adaptações altamente bem-sucedidas em Wicca do sistema religioso-mágico egípcio, indígena americano, havaiano, babilônico e outros. Apesar de a maior parte da Wicca ter tido, até recentemente, embasamento europeu e britânico, não precisamos limitar-nos a isso. Como Wiccanos solitários, estamos livres para fazer o que bem nos aprouver. Uma vez que os rituais sejam eficazes e satisfatórios, por que se preocupar?


O Capítulo 13 contém instruções para a criação de seus próprios rituais, mas algumas palavras acerca da preparação de rituais se fazem necessárias aqui.


Para começar, certifique-se de que não será interrompido durante seu rito religioso (ou mágico). Se estiver em casa, diga a sua família que estará ocupado e deseja não ser interrompido. Se estiver só, tire o fone do gancho, tranque as portas e feche as janelas, se assim desejar. É melhor assegurar-se de que estará só e sem distracções por algum tempo.


Um banho ritual é geralmente o próximo passo. Por algum tempo, praticamente não conseguia realizar um rito sem um rápido banho antes. Isto é em parte psicológico: se sente-se limpo e purificado das preocupações diárias, você se sentirá melhor para contactar a Deusa e o Deus.


A purificação ritual é uma característica comum a muitas religiões. Na Wicca, vemos a água como uma substância purificante que elimina as vibrações indesejadas das tensões rotineiras e nos permite contactar as deidades puros de corpo e mente.


Num nível mais profundo, a imersão em água nos remete à nossa mais primitiva memória. O ato de banhar-se numa banheira de água fresca e salgada é semelhante a caminhar nas ondas do sempre acolhedor oceano, o domínio da Deusa. Isso nos prepara física e espiritualmente (você nunca se sentiu diferente numa banheira?) para a experiência vindoura.


O banho normalmente se torna um ritual por si só. Pode-se acender velas no banheiro, além de incenso. Óleos perfumados e sachês de ervas podem ser colocados na água. Meu sachê de banho purificador preferido consiste em partes iguais de alecrim, erva-doce, lavanda, manjericão, tomilho, hissopo, verbena, menta, com um toque de raiz de valeriana moída. (Esta fórmula foi retirada de A Chave de Salomão.) Ponha estes ingredientes num pano, até as extremidades, para prender as ervas e mergulhe-o na água.


Rituais ao ar livre nas proximidades do oceano ou de um lago ou regato podem ser antecedidos com um rápido mergulho. Obviamente, é impossível tomar um banho antes de rituais espontâneos. Até mesmo a necessidade de banhos rituais é questionada por alguns. Se sentir-se confortável ao tomar banho, faça-o. Se achar que não é necessário, então não faça.


Uma vez banhado, é hora de vestir-se para o ritual. Muitos Wiccanos hoje (em especial aqueles influenciados pelos textos e idéias de Gerald Gardner ou um de seus aprendizes – ver Bibliografia), a nudez é ideal para invocar as deidades da natureza. Certamente, é a condição mais natural em que o corpo humano pode ficar, mas a nudez ritual não é para qualquer um. A Igreja muito fez para criar sentimentos de culpa acerca de uma figura humana desnuda. Tais emoções distorcidas, não naturais, perduram até hoje.


Muitas razões são dadas para esta insistência na nudez ritual. Alguns Wiccanos declaram que um corpo vestido não consegue emitir o poder pessoal tão eficientemente quanto um corpo nu, para em seguida dizer que, quando necessário, rituais vestidos praticados em ambientes fechados são tão eficazes quanto rituais nus ao ar livre.


Mesmo vestidos, os Wiccanos produzem magia tão eficaz quanto a produzida por Wiccanos nus. As vestimentas não constituem barreira para a transferência de poder. Mas nudez é sempre preferível.


Uma explicação mais convincente sobre a nudez ritual na Wicca é a de que ela é usada por seu valor simbólico: a nudez mental, espiritual e física diante da Deusa e do Deus simboliza a sinceridade e a abertura do Wiccano. A nudez ritual era prática de muitas religiões antigas e pode ser encontrada em áreas distintas do globo, portanto não é uma idéia nova, apenas para alguns ocidentais.


Apesar de muitos covens insistirem na nudez ritual, não é preciso preocupar-se com isso. Como praticante solitário, a escolha é sua. Se não se sentir bem quanto à nudez ritual, mesmo que privadamente, não a pratique. Existem muitas opções.


Vestes especiais, como robes e tabardos, são razoavelmente populares entre alguns Wiccanos. Várias são as razões para o uso de robes, uma das quais é a de que vestir-se com trajes utilizados apenas para a prática de magia confere uma atmosfera mística a tais rituais e altera sua consciência para os procedimentos que se seguem, promovendo, assim, a consciência ritual.


As cores são também utilizadas por suas vibrações específicas. A lista a seguir é uma boa amostragem de cores para robes. Se estiver especialmente interessado em magia com ervas, ou praticar rituais concebidos para interromper a proliferação de usinas e armas nucleares, utilizo uma túnica verde para ligar meus rituais à energia da Terra. Robes específicos podem ser confeccionados e utilizados por pessoas habilidosas para certos encantamentos ou ciclos de encantamentos, de acordo com as descrições abaixo.


Amarelo é uma cor excelente para aqueles envolvidos em adivinhação.


Roxo é favorável aos que trabalham com o poder divino puro (magos) ou que desejam aprofundar sua consciência espiritual acerca da Deusa e do Deus.


Azul é indicado para curandeiros e para os que trabalham com sua consciência psíquica ou para sintonizar-se com a Deusa em Seu aspecto oceânico.


Verde fortalece os herbalistas e os ecologistas mágicos.


Marrom é usado por aqueles com ligações com os animais ou que lançam encantamentos por eles.


Branco simboliza a purificação e a espiritualidade pura, sendo também perfeito para a meditação e rituais de purificação. É utilizado ainda em rituais da Lua Cheia, ou para acessar a Deusa.


Laranja ou Vermelho podem ser utilizados em Sabbats, para ritos de protecção ou sintonizar-se com o Deus em seu aspecto Solar.


Preto é uma cor popular. Ao contrário das crenças populares, o preto não simboliza o mal. É a ausência de cor. É uma matiz protetiva e simboliza a noite, o universo e a ausência de falsidade. Quando um Wiccano veste um robe preto, ele está vestindo a escuridão do espaço - simbolicamente, a fonte suprema de energia divina.


Se isto lhe parece muito complicado, simplesmente faça ou compre um robe e utilize-o em todos os rituais.


Podemos encontrar desde robes simples, como uma saída de banho, até alguns com gorros e bordados, como os de um monge, incluindo as mangas largas, o que garante que pegarão fogo se próximas demais a velas. Alguns Wiccanos vestem robes com gorros, para isolar interferências externas e controlar os estímulos sensoriais durante os rituais. É uma boa idéia para a magia e para a meditação, mas não para os ritos religiosos da Wicca, durante os quais devemos abrir-nos para a natureza, e não cortar nossas conexões com o mundo físico.


Se não desejar utilizar tais trajes, não é capaz de confeccionar um ou simplesmente não consegue encontrar ninguém que confeccione um para você, utilize apenas roupas limpas de fibras naturais, como algodão, lã ou seda. Desde que se sinta confortável com o que esteja (ou não) trajando, tudo bem. Por que não provar para ver o que lhe "cai" melhor?


Escolher e usar jóias rituais segue naturalmente a veste. Muitos Wiccanos têm colecções de peças exóticas com desenhos religiosos ou mágicos. Da mesma forma, amuletos e talismãs (objectos criados para afastar ou atrair poderes) costumam ser utilizados como joalheria ritual. Maravilhas como colares de âmbar e azeviche, braceletes de prata ou ouro, coroas de prata incrustadas com luas crescentes, anéis de esmeraldas e pérolas, até mesmo jarreteiras rituais, equipadas com pequenas fivelas de prata, normalmente fazem parte do aparato Wiccano.


Mas não é preciso adquirir ou confeccionar tais extravagâncias. Seja simples. Se sentir-se bem usando uma ou duas peças de joalheria durante rituais, tudo bem! Escolha desenhos com crescentes, ankhs, estrelas de cinco pontas (pentagramas) e assim por diante. Muitos fornecedores por correio vendem joalheria para ocultismo. Se desejar reservar seu uso para rituais, tudo bem. Muitos assim o fazem.


Sou constantemente perguntado se carrego sempre um bom amuleto, uma jóia ou outro objeto de poder comigo. A resposta é não.


Isto normalmente surpreende as pessoas, mas é parte de minha Filosofia em magia. Se determino que uma peça de joalheria (um anel, pingente, cristal etc.) é meu objecto de poder, meu elo com os Deuses, minha certeza de boa sorte, ficaria arrasado se me roubassem, se o perdesse, ou me separasse dele de algum modo.


Poderia dizer que o poder abandonou o objeto, que era uma bobagem ou que teria sido tomado por seres superiores, ou que não estava tão alerta quanto imaginava. Mesmo assim, ficaria arrasado.


Não é muito sábio depositar nossas esperanças, sonhos e energia em objectos físicos. Isto representa uma limitação, um produto direto do materialismo incutido em nós durante toda a nossa vida. É muito fácil dizer: "Não consigo fazer nada desde que perdi meu colar de selenita da sorte." É tentador pensar: "Nada mais deu certo desde que meu anel do Deus Cornudo desapareceu."


O que não é fácil de perceber é que todo o poder e sorte de que precisamos está no interior de nós mesmos. Não está contido em objetos externos, a não ser que assim o permitamos. Se fizermos isso, estaremos propensos a perder essa parte de nossa força pessoal e boa sorte, algo que não faria conscientemente.


Objectos de poder e jóias rituais podem sem dúvida simbolizar a Deusa e o Deus, assim como nossas próprias habilidades. Mas creio que não devemos deixar que sejam mais do que isso.


Ainda assim, eu possuo algumas peças (um pentagrama de prata, uma imagem da Deusa, uma ankh egípcia, um anzol havaiano que simboliza o deus Maui) que por vezes uso em rituais. A utilização de tais objectos activa nossa mente e produz o estado de consciência necessário para um ritual eficaz.


Não estou dizendo que o poder não deva ser enviado para objectos: na verdade, este é o modo pelo qual são feitos talismãs e amuletos com cargas mágicas. Simplesmente prefiro não fazer isso com jóias rituais e pessoais.


Certos objectos naturais, como cristais de quartzo, são usados para atrair sua energia para dentro de nós com a finalidade de efetuar mudanças específicas. Este tipo de "objeto de poder" é um bom auxílio à energia pessoal - mas é perigoso confiar exclusivamente nele.


Se o uso de certas peças cria um estado mágico, ou de uma imagem da Deusa ou um de Seus símbolos sagrados faz com que se sinta mais próximo d’Ela, tudo bem.


Seu objetivo, contudo, deverá ser a habilidade de sintonizar-se constantemente com o mundo oculto que nos rodeia e a realidade da Deusa e do Deus, mesmo em meio às mais devastadoras e aviltantes atitudes humanas.


Assim, agora já está banhado, vestido, enfeitado e pronto para o ritual. Mais alguma consideração? Sim, uma importante - companhia. Você deseja cultuar os Antigos Deuses da Wicca em particular, ou com outros? Se possuir amigos interessados, pode convidá-los para juntarem-se a você.


Em caso contrário, não há problema. Rituais solos são normais ao se iniciar nas tradições da Wicca. A presença de pessoas com idéias semelhantes é óptima, mas também pode ser inibitiva.


Há certos rituais nos quais não deve haver outras pessoas. Uma inesperada visão da lua cheia por entre as nuvens pede por alguns momentos de silêncio e sintonia, uma invocação ou meditação. Estes são rituais compartilhados com a Deusa e com o Deus apenas. As Deidades não permanecem em cerimónias; são tão imprevisíveis e voláteis quanto a própria Natureza.


Se desejar unir-se a amigos para seus rituais, faça-o apenas com aqueles realmente sintonizados com suas concepções sobre a Wicca. Penetras e pensamentos fugidios nada acrescentarão ao seu progresso dentro da Wicca.


Acautele-se também quanto ao interesse por amor - o namorado ou namorada, marido ou esposa, que se interessam apenas porque você está interessado. Podem parecer genuínos, mas após algum tempo você perceberá que não estão contribuindo para os rituais.


Há muitos aspectos maravilhosos em trabalhos de covens: já os experimentei. Grande parte do que a Wicca tem de melhor pode ser encontrado num bom coven (e o que há de pior, num mau coven), mas a maioria das pessoas não consegue contatar um coven. Podem também não possuir amigos com o mesmo interesse de praticar Wicca com eles. Este é o motivo pelo qual escrevi este livro para praticantes solitários. Se desejar, continue buscando um instrutor ou coven com o qual treinar enquanto trabalha este e outros guias de Wicca. Quando encontrar alguém, será capaz de abordá-lo com um conhecimento prático da Wicca obtido por meio de sua própria experiência, e não meramente de livros.


Apesar da ênfase dada às iniciações e ao trabalho em grupo na maioria dos livros sobre Wicca, praticantes solitários não devem ser vistos como artigos de Segunda categoria. Há muito mais indivíduos cultuando Os Antigos hoje do que membros de covens, e um número surpreendente destes trabalha só por opção. Com exceção de alguns encontros de grupo que frequento anualmente, sou um deles.


Nunca se sinta inferior por não trabalhar sob a orientação de um instrutor ou coven estabelecido. Não se preocupe quanto a não ser reconhecido como um verdadeiro Wiccano. Tal reconhecimento é importante apenas perante os olhos dos que o recebem ou que o fazem; fora isso, não vale nada. Você só precisa se preocupar em satisfazer a si próprio e desenvolver um relacionamento com a Deusa e com o Deus. Esteja à vontade para elaborar seus próprios rituais. Livre-se das algemas do conformismo rígido e da noção de "livros revelados" que devem ser seguidos à exaustão. A Wicca é uma religião em desenvolvimento. O amor pela natureza, pela Deusa e pelo Deus é sua essência, e não tradições eternas e ritos antigos.


Não estou dizendo que a Wicca tradicional não é boa. Longe disso. Na verdade, recebi iniciação em várias tradições Wiccanas, cada uma com seus próprios rituais de iniciação, Sabbats e Esbats (ver Capítulo 8. Dias de Poder), nomes para a Deusa e para o Deus, lendas e conhecimento de magia. Mas após receber tais "segredos" percebi que todos são iguais, e os maiores segredos de todos estavam à disposição de qualquer um que vê a natureza como uma manifestação da Deusa e do Deus.


Cada tradição (expressão) da Wicca, seja passada de mão em mão seja praticada intuitivamente, é semelhante à pétala de uma flor. Nenhuma pétala é a totalidade; todas são necessárias à existência da flor. A trilha solitária é tão parte da Wicca quanto qualquer outra.

alfabeto


O alfabeto Theban é um sistema de ESCRITA com origens desconhecidas. Foi publicado pela primeira vez em Polygraphia de Johannes Trithemius (Johann Heidenberg 1462-1516) em 1518, e foi atribuído a Honorius de Thebas. Já seu discípulo Heinrich Cornelius Agrippa (1486-1535) no livro “The Occulta Philosophia -1531” (A Filosofia Oculta) atribuiu o Alfabeto Theban a d’Abano de Pietro (1250-1316).


O Alfabeto Theban também é conhecido como alfabeto de Honorian ou RUNAS de Honorian, entretanto não há nenhuma evidência de que o alfabeto Theban tenha sido utilizado como runa. Devido ao amplo uso dos praticantes de BRUXARIA e Wiccanos, o alfabeto passou a também ser chamado de “Alfabeto das Bruxas”, e, é normalmente utilizado para substituir as letras latinas ao ESCREVER nos Livros das Sombras, servindo, dessa forma, como uma ESCRITA mágicka de difícil compreensão para leigos, o que cria um belo AR de mistério.


O alfabeto Theban não possui semelhança gráfica com praticamente nenhum outro alfabeto, e não foi encontrado em nenhum local ou publicação antes da de Trithemius. Em comparação ao Latim Arcaico, o Theban, possui uma relação “letra à letra”, perdendo algumas dessas correspondências somente com o Latim moderno, onde as letras J, U e W não possuem representação e são escritos com os mesmos caracteres para I, V e VV consecutivamente.


Ao que tudo indica o Theban não possui nenhuma pontuação além de um caractere que representa o fim de um texto, quase que equivalente a um ponto final. Nenhuma outra pontuação aparece nos textos de Trithemius ou nos de Agrippa e os posteriores a esses. Logo, ao ESCREVER com o alfabeto Theban podemos utilizar nossa pontuação latina ou inventar caracteres equivalentes. As correspondências com o Latim Arcaico e a falta de pontuações sugerem que tal alfabeto foi inspirado no Latim e no Hebraico.


Curiosidades


Johannes Trithemius - Era um abade responsável pela biblioteca de seu convento e um grande estudioso de sua época. Ele foi expulso da abadia em razão de seu grande interesse pelo ocultismo e pela ciência, Johannes foi o mestre de Cornelius Agrippa e Paracelso (1493-1541).


Honorius de Thebas - É um personagem místico da idade média, dizem que ele teria escrito o livro ocultista “The Sworn Book of Honorius” (O Tratado de Honório), mesmo que o primeiro manuscrito desse livro só tenha sido escrito no ano de 1629 d.C. Um mistério ainda ronda a verdadeira identidade desse ocultista, que muitas vezes foi ligado aos papas Honório I e Honório III.


d Abano de Pietro – Conhecido também como Petrus de Apono ou Aponensis, era um médico, um filósofo, e um astrólogo italiano. Era um médico muito famoso e também um MAGO , tendo escrito um grimório chamado “Heptameron” (Não deve ser confundido com o Heptameron de Marguerite de Navarro). Foi por duas vezes perseguido pela inquisição sendo acusado de possuir pacto com o demônio devido ao seu avançado uso da medicina com técnicas de energia e utilização de especiarias Árabes. Conseguiu sair da primeira tortura, mas não resistiu a segunda, morrendo e tendo seu corpo raptado por um amigo para que não fosse queimado em praça pública, já que após sua excomunhão os inquisidores ainda iriam queimar seu corpo como um alerta à população.


"Família Old Religion"


Abaixo nós disponibilizamos o alfabeto das bruxas para você instalar no seu computador:


Para baixar as fontes True Type para seu computador siga abaixo as instruções passo-a-passo:


Clique sobre a fonte e salve-a no seu computador.
Clique no botão INICIAR do seu computador, clique em CONFIGURAÇÕES e em PAINEL DE CONTROLE.
dentro de painel de controle clique no ÌNCONE FONTES.
Dentro de fontes clique lá em cima em ARQUIVO e clique em INSTALAR NOVA FONTE.
Procure o lugar onde você salvou a fonte (lá no 1º passo lembra?) e após isso é só clicar em OK.

.: Clique aqui para baixar a Fonte Theban

alfabeto

O alfabeto Theban é um sistema de ESCRITA com origens desconhecidas. Foi publicado pela primeira vez em Polygraphia de Johannes Trithemius (Johann Heidenberg 1462-1516) em 1518, e foi atribuído a Honorius de Thebas. Já seu discípulo Heinrich Cornelius Agrippa (1486-1535) no livro “The Occulta Philosophia -1531” (A Filosofia Oculta) atribuiu o Alfabeto Theban a d’Abano de Pietro (1250-1316).

O Alfabeto Theban também é conhecido como alfabeto de Honorian ou RUNAS de Honorian, entretanto não há nenhuma evidência de que o alfabeto Theban tenha sido utilizado como runa. Devido ao amplo uso dos praticantes de BRUXARIA e Wiccanos, o alfabeto passou a também ser chamado de “Alfabeto das Bruxas”, e, é normalmente utilizado para substituir as letras latinas ao ESCREVER nos Livros das Sombras, servindo, dessa forma, como uma ESCRITA mágicka de difícil compreensão para leigos, o que cria um belo AR de mistério.

O alfabeto Theban não possui semelhança gráfica com praticamente nenhum outro alfabeto, e não foi encontrado em nenhum local ou publicação antes da de Trithemius. Em comparação ao Latim Arcaico, o Theban, possui uma relação “letra à letra”, perdendo algumas dessas correspondências somente com o Latim moderno, onde as letras J, U e W não possuem representação e são escritos com os mesmos caracteres para I, V e VV consecutivamente.

Ao que tudo indica o Theban não possui nenhuma pontuação além de um caractere que representa o fim de um texto, quase que equivalente a um ponto final. Nenhuma outra pontuação aparece nos textos de Trithemius ou nos de Agrippa e os posteriores a esses. Logo, ao ESCREVER com o alfabeto Theban podemos utilizar nossa pontuação latina ou inventar caracteres equivalentes. As correspondências com o Latim Arcaico e a falta de pontuações sugerem que tal alfabeto foi inspirado no Latim e no Hebraico.

Curiosidades

Johannes Trithemius - Era um abade responsável pela biblioteca de seu convento e um grande estudioso de sua época. Ele foi expulso da abadia em razão de seu grande interesse pelo ocultismo e pela ciência, Johannes foi o mestre de Cornelius Agrippa e Paracelso (1493-1541).

Honorius de Thebas - É um personagem místico da idade média, dizem que ele teria escrito o livro ocultista “The Sworn Book of Honorius” (O Tratado de Honório), mesmo que o primeiro manuscrito desse livro só tenha sido escrito no ano de 1629 d.C. Um mistério ainda ronda a verdadeira identidade desse ocultista, que muitas vezes foi ligado aos papas Honório I e Honório III.

d Abano de Pietro – Conhecido também como Petrus de Apono ou Aponensis, era um médico, um filósofo, e um astrólogo italiano. Era um médico muito famoso e também um MAGO , tendo escrito um grimório chamado “Heptameron” (Não deve ser confundido com o Heptameron de Marguerite de Navarro). Foi por duas vezes perseguido pela inquisição sendo acusado de possuir pacto com o demônio devido ao seu avançado uso da medicina com técnicas de energia e utilização de especiarias Árabes. Conseguiu sair da primeira tortura, mas não resistiu a segunda, morrendo e tendo seu corpo raptado por um amigo para que não fosse queimado em praça pública, já que após sua excomunhão os inquisidores ainda iriam queimar seu corpo como um alerta à população.

"Família Old Religion"

Abaixo nós disponibilizamos o alfabeto das bruxas para você instalar no seu computador:

Para baixar as fontes True Type para seu computador siga abaixo as instruções passo-a-passo:

Clique sobre a fonte e salve-a no seu computador.
Clique no botão INICIAR do seu computador, clique em CONFIGURAÇÕES e em PAINEL DE CONTROLE.
dentro de painel de controle clique no ÌNCONE FONTES.
Dentro de fontes clique lá em cima em ARQUIVO e clique em INSTALAR NOVA FONTE.
Procure o lugar onde você salvou a fonte (lá no 1º passo lembra?) e após isso é só clicar em OK.

.: Clique aqui para baixar a Fonte Theban

ritual de proteção

Faça um Altar para a sua família.

Pegue uma Druza de Cristal.

Projete em cada ponta do CRISTAL a imagem das pessoas que você deseja proteger.

Elas ficarão ali representadas.

Cada vez que você lavar a Druza, reforce a programação, todas as Quintas-feiras, acenda um INCENSO , permeie o CRISTAL com sua fumaça, e deixe-o queimando ao lado.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

preparação

PREPARAÇÃO:

Se os membros do coven normalmente atuarem despidos, a decisão se assim participarão do RITUAL ou se farão vestidos caberá aos pais da criança. Num caso ou noutro, a Grã Sacerdotisa usará símbolos da Lua, e o Grã Sacerdote símbolos do Sol.

O círculo é marcado com flores e folhas verdes e o caldeirão colocado no centro, preenchido com as mesmas flores e folhas e talvez também de frutos. Coloca-se à disposição, no altar, ÓLEO de consagração. Somente INCENSO leve deve ser usado - preferivelmente sob forma de bastão.

Os presentes para a criança são postos ao lado do altar, bem como o alimento e as bebidas para uma pequena festa no círculo, depois do ritual.

Os pais devem escolher antecipadamente um "nome oculto" para a criança (isto é, em grade parte, para o próprio benefício da criança; crescendo numa família de bruxos, ele ou ela quase certamente apreciará ter um nome de bruxo ou BRUXA particular tal como têm mamãe e papai - e se não for o caso, poderá ser discretamente esquecido até que e a menos que seu detentor queira usá-lo novamente).


O RITUAL PARA MENINA

O RITUAL de Abertura é realizado normalmente até o fim da invocação do "Grande Deus Cernunnos", exceto pelo fato de que todos, inclusive os pais e a criança, se colocam no círculo antes do traçado, sentamos num semicírculo próximos do caldeirão e olhando para o altar - cedendo lugar à Grã Sacerdotisa, para que esta trace o círculo em torno deles. Somente a Grã Sacerdotisa e o Grão Sacerdote ficam em pé para conduzir o RITUAL de Abertura.

Para reduzir movimento excessivo, que poderia amedrontar a criança, a Grã Sacerdotisa traça o círculo com seu ATHAME , e não com a espada, e ninguém se move com ela, ou imita seus gestos quando ela invoca os Senhores das Atalaias. Ela e o Grão Sacerdote carregam os elementos em torno.

Após a invocação do Grande Cernunnos, a Grã Sacerdotisa e o Grão Sacerdote consagram o vinho. Não o experimental, mas colocam o CÁLICE no altar. O Grão Sacerdote, em seguida, posta-se diante do altar, encarando o caldeirão. A Grã Sacerdotisa fica pronta para entregar-lhe o ÓLEO, o vinho e a água.

O Grão Sacerdote diz:

"ESTAMOS REUNIDOS NESTE CÍRCULO PARA PEDIR A BENÇÃO DO PODEROSO DEUS E DA GENTIL DEUSA PARA .....(NOME DA MENINA), A FILHA DE .................. E .................., DE MODO QUE ELA POSSA CRESCER EM BELEZA E FORÇA, EM ALEGRIA E SABEDORIA.

HÁ MUITAS SENDAS, E CADA UM TEM DE ENCONTRAR A SUA, E PORTANDO NÃO BUSCAMOS LIGAR ..........(NOME DA MENINA) À NENHUMA SENDA, ENQUANTO ELA É AINDA DEMASIADAMENTE JOVEM PARA ESCOLHER.

PREFERIMOS PEDIR AO DEUS E A DEUSA, QUE CONHECEM TODAS AS SENDA E AOS QUAIS TODAS AS SENDA CONDUZEM, PARA ABENÇOÁ-LA, PROTEGÊ-LA E PREPARÁ-LA AO LONGO DOS ANOS DE SUA INFÃNCIA, DE SORTE QUE, QUANDO FINALMENTE FOR VERDADEIRAMENTE ADULTA, SAIBA ELA SEM ALIMENTAR DÚVIDAS OU MEDO QUAL SUA SENDA E PASSE A TRILHÁ-LA COM CONTENTAMENTO."

"....................., MÃE DE ............(NOME DA MENINA), ADIANTA-SE COM ELA PARA QUE POSSA SER ABENÇOADA."


O pai ajuda a mãe a se levantar e ambos levam a criança ao Grão Sacerdote, que a toma em seus braços. Ele pergunta:

"....................., MÃE DE ............(NOME DA MENINA),POSSUI ESTA TUA CRIANÇA TAMBÉM UM NOME OCULTO?"

A mãe responde:

"SEU NOME OCULTO É ....................."

O Grão Sacerdote, então, unta a criança na testa com ÓLEO, fazendo a marca de um pentagrama e dizendo:

"EU UNTO A TI, ............(DIZER O NOME COMUM), COM ÓLEO E TE DOU O NOME OCULTO DE ......................."

Ele repete a ação com o vinho, dizendo:

"EU UNTO A TI, .............(DIZER NOME OCULTO), COM VINHO EM NOME DO PODEROSO DEUS CERNUNNOS."

Repete a ação com a ÁGUA dizendo:

"EU UNTO A TI, ..............(DIZER NOME OCULTO), COM ÁGUA EM NOME DA GENTIL DEUSA ARADIA."

O Grão Sacerdote devolve a criança à sua mãe e, então conduz os pais e a criança a cada uma das atalaias, dizendo:

"VÓS SENHORES DAS ATALAIAS LESTE (SUL, OESTE, NORTE), COM EFEITO APRESENTAMOS A VÓS .....................(NOME COMUM), CUJO NOME OCULTO É ........................(DIZER NOME OCULTO) E QUE FOI DEVIDAMENTE UNGIDA DENTRO DO CÍRCULO DE WICCA .

ESCUTAI, PORTANTO, QUE ELA SE ACHA SOB A PROTEÇÃO DE CERNUNNOS E ARADIA."