Nos primórdios, quando o homem era mais próximo da Natureza e associava suas ciclos às divindades, a idéia de um Deus que se sacrificava derrubando sua luz dourada sobre o trigo transformando-o em abundância para o povo era também uma forma de mostrar um caminho para o desenvolvimento do princípio masculino.
Não é à toa que diferentes culturas como Celta, Greco-Romana, Nativa americana, Egípcia e Fenícia cultuavam a divindade solar em agradecimento pelas colheitas, na mesma época do ano, Agosto.
Para os Celtas a divindade Solar , Lugh Grianainech (cara de Sol),ou o Luminoso, de Mil Talentos etc., era celebrado dia 1° de Agosto e, embora fosse uma divindade celeste muitas vezes se manifestava na forma humana, numa aparência de homem loiro,de grande beleza, sempre acompanhado por um corvo que possuindo muitos talentos , partilhava-os com os humanos, ensinando música (harpa), metalurgia,xadrez, medicina, artes etc.,também aparecia para defender os fracos e solucionar disputas. Sendo-lhe atribuída a fundação de diversas cidades européias como: Lyon, Laon, Loudun,Louvain, Leyde, e Leignitz.
Vivendo numa sociedade urbana e materialista, onde as religiões dominantes pregam uma relação com a divindade numa base pede-faz, resgatar esta religião de comunhão com a Natureza e seus ciclos cósmicos, soa como sem propósito. Afinal para que acreditar numa divindade que vez por outra quer participar do cotidiano dos seres humanos?
Na verdade creio que não só uma crença, mas uma necessidade, a idéia do divino na forma de homem em plena forma que se sacrifica, ressuscita a idéia do “Mito do Herói” que é de extrema importância para o desenvolvimento masculino.
A senda do desenvolvimento humano para a maturidade, é diferente para o homem, com o psicólogo Carl Jung tão brilhantemente demonstrou. Segundo ele toda criança já nasce com um sentido de totalidade, um potencial de vir a ser que deve se manifestar enquanto o sentido do ego se desenvolve. Por outro lado a dependência vital da mãe, necessária à sua sobrevivência num primeiro momento, passa a ser um empecilho ao seu desenvolvimento à media em que cresce, particularmente no homem,que, enquanto tenha a figura feminina protetora não conhece suas forças e limitações, sua personalidade permanece infantil especialmente no aspecto emocional, tendendo a reproduzir nos relacionamentos amorosos a mesma dependência da mãe.
Por outro lado,quando o homem vive o mito do herói, quer pela via iniciática, quer pelas contingências da vida, quer pela via heróica, quando se arrisca, e encontra a segurança de si mesmo, passa a ter uma postura diferente diante de si, da sociedade e do feminino, deixa de ser o carente para ser o provedor, e promotor de cultura e desenvolvimento.
O ato heróico torna o homem consciente de suas forças, faz com que se sinta em condições de enfrentar desafios e defender os seu. Na verdade o ato de heroísmo em si não é altruísta, é um ato de auto-afirmação e auto superação, depois dele sim é possível a verdadeira generosidade e altruísmo por que a pessoa sabe que tem para dar e, sabendo do que é capaz pode ter uma vida normal, por isso no mito o herói morre ou sai de cena, pois já não precisa se provar.
O Deus Lugh mostra esta importante transição para a maturidade com seu sacrifício heróico pela abundância de seu povo.
Embora o sacrifício exista seu culto envolve festejos em clima de alegria, fogo, o trigo, pão (misto de dádiva do Deus com o trabalho do homem), jogos onde os jovens procuram validar o Deus dentro de si como princípio masculino Heróico, vencendo desafios, ou ainda, nas uniões afetivas temporárias.
Para os Celtas existiam dois tipos de casamentos o permanente, normalmente realizado em Maio e o temporário que duraria um ano, mas que poderia ser prorrogado indefinidamente enquanto durasse a afeição entre o casal, quando trazemos o Mito do Herói para entendermos esta tradição parece que os Celtas sabiam que após o ato de bravura o homem já não buscava substituir a dependência da mãe pela da mulher e admitiam a possibilidade de uma união mais livre.
Assim o culto às divindades é uma necessidade, afinal os deuses não precisam de nós e sim o contrário, o rito é uma opção reverente e sagrada e de se lidar com a vida, participar do Grande Mistério agrega valor a própria existência, faz com que participemos da magia e seu poder.
Por outro lado, o homem que não supera suas fraquezas é emocionalmente frágil e tende a compensar esta fragilidade com sua força física causando a violência. Acreditou-se por algum tempo que a cura para a violência fosse desenvolver a sensibilidade feminina no homem, quando é justamente um aspecto feminino negativo e excessivamente desenvolvido que a desencadeia como decorrência do medo.
Para nós bruxos as divindades são divindades e não arquétipos, facetas de um princípio divino que se manifesta de inúmeras formas e nomes, não fazemos questão de entender como isto funciona, pode ser que esteja além de nossa capacidade de compreensão, os mais céticos podem preferir a idéia de arquétipos oriundos do Inconsciente coletivo, enfraquecendo o caráter sagrado, quem sabe são apenas novos nomes para a mesma coisa?
A celebração de Lughnasadh faz parte dos Sabás maiores, junto do Halloween, Imbolg e Beltane que caem respectivamente nos signos zodiacais de: Escorpião, Aquário, Touro e Leão, quatro signos também chamados de Cruz do mundo, representados na Esfinge egípcia e tidos pelos Sumérios como portais estelares, ou torres de observação do quadrantes, de onde viriam as quatro raças, nestas datas quando o sol passa por estes portais são momentos de grande poder, No Halloween os véus entre o mundo dos vivos e o dos mortos se abre, no Imbolg é o momento do contato com a Deusa, no Beltane as portas do mundo elemental se abre e no Lughnasadh o contato com o Deus.
A melhor forma de se celebrar esta data é com uma mesa farta, muito dourado e amarelo, pão feito em casa, frutas ,grãos, os homens devem participar ativamente, quer fazendo comida, quer ajudando, quer realizando competições pois serão os mais beneficiados.
As mulheres podem atrair energias positivas, como iniciativa, coragem e força.
A idéia de agradecer e compartilhar demonstrando inclusive generosidade para com os mais necessitados é inerente a qualquer ritual de prosperidade, mas neste em especial para que haja uma sintonia com a energia desta divindade e possamos sentir sua presença.
Que o Luminoso abençoe a todos!
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N º s primórdios, Quando o Homem era Mais Próximo da Natureza e associava SUAS Ciclos Às divindades, uma Idéia de Deus Que hum si sacrificava derrubando SUA luz dourada Sobre o trigo Transformando-o parágrafo los Abundancia o povo era also UMA forma de hum Mostrar Caminho parágrafo o Desenvolvimento do Princípio masculino.
Não É à toa Que Diferentes Culturas Como Celta, Greco-Romana, Nativa americana, Egípcia e Fenícia cultuavam uma divindade solares los agradecimento Pelas Colheitas, nd MESMA Época do Ano, Agosto.
Pará OS Celtas uma divindade solar, Lugh Grianainech (cara de Sol), OU o Luminoso, de Mil Talentos etc, era celebrado dia 1 º de Agosto e, embora fossa UMA divindade celeste muitas vezes manifestava si nd forma Humana, n'uma Aparência de Homem Loiro, de grande Beleza, semper acompanhado Por hum corvo Que possuindo muitos talentos, partilhava-os com OS Humanos, Ensinando música (harpa), metalurgia, xadrez, medicina, artes etc, also aparecia parágrafo defensor OS fracos e solucionar Disputas. Sendo-LHE atribuída uma Fundação de Diversas Cidades européias Como: Lyon, Laon, Loudun, Louvain, Leyde, e Leignitz.
Vivendo n'uma Sociedade urbana e materialista, como Onde Religiões dominantes pregam UMA Relação com uma divindade n'uma base de Pede-faz, resgatar ESTA religião de Comunhão com a Natureza e SEUS Ciclos cósmicos, soa Como SEM Propósito. Afinal parágrafo Acreditar Que n'uma divindade Que Vez Por outra Quer Participar do cotidiano dos Seres Humanos?
Na Verdade Que nao creio Só UMA crença, Mas UMA necessidade, uma Idéia do divino nd forma de Homem los Plena forma Que sacrifica si, ressuscita uma Idéia do "Mito do Herói" Que É de extrema importancia par o Desenvolvimento masculino.
A senda do Desenvolvimento Humano Pará a maturidade, e parágrafo Diferente O Homem, com o Psicólogo Carl Jung Tão brilhantemente demonstrou. Segundo ele Toda Criança Nasce JÁ COM UM SENTIDO de totalidade, hum potencial de vir um servi Que DEVE SE manifestar enquanto o SENTIDO do ego Desenvolve si. Por Outro Lado um Dependência vital da Mãe, necessária à SUA Sobrevivência Num Primeiro Momento, Passa um empecilho serviços UM AO Seu Desenvolvimento à mídia los Que Cresce, particularmente no Homem, Que, enquanto tenha uma Figura feminina protetora nao Conhece SUAS Limitações Forças e, SUA Personalidade permanece infantil especialmente no Emocional aspecto, tendendo um Reproduzir Relacionamentos Amorosos nn uma MESMA Dependência da mae.
Por Outro Lado, Quando o Homem vive o mito do Herói, Quer Pela via iniciática, Pelas contingências Quer da Vida, Pela Quer via Heroica, Quando si arrisca, e uma Encontra Segurança de si MESMO, Passa um ter UMA Postura Diferente Diante de si , da Sociedade e do feminino, Deixa de Ser o parágrafo carente serviços o provedor, e promotor de Cultura e Desenvolvimento.
O ato heróico Torna o Homem Consciente de Forças SUAS, FAZ COM Que si Sinta los condições de enfrentar Desafios e defensor OS SEU. Na Verdade o ato de heroísmo altruísta los si nao e, e hum ato de auto-Afirmação e auto superação, DEPOIS DELE SIM e Possível A Verdadeira generosidade e altruísmo Por quê uma Pessoa SABE Que temperatura e dar para, fazer Sabendo Que É Capaz PoDE ter Uma Vida normal, Por ISSO sem mito o Herói Morre OU sai de cena, env JÁ SE nao Precisa Provar.
O Deus Lugh Mostra ESTA Importante Transição parágrafo com uma maturidade Seu Sacrifício heróico Pela Abundancia de Seu povo.
Embora o Sacrifício Exista Seu Culto envolva festejos los clima de alegria, fogo, o trigo, pão (misto de dádiva que Deus com o Homem do Trabalho), jogos Onde OS Jovens procuram Validar o Deus Dentro de si Como Princípio masculino heróico, vencendo Desafios , ou ainda, NAS uniões afetivas temporárias.
Pará OS Celtas existiam Dois Tipos de Casamentos o permanente, normalmente realizado los Maio EO Temporário Que duraria Um Ano, Mas Que poderia serviços prorrogado indefinidamente enquanto durasse uma afeição Entre o casal, Quando trazemos o Mito do Herói parágrafo entendermos ESTA Tradição Parece Que OS Celtas Que sabiam apos o ato de bravura O Homem JÁ nao buscava substituir uma Dependência da Mãe da mulher e Pela admitiam uma possibilidade de União UMA Mais livre.
ASSIM o Culto Às divindades e UMA necessidade, afinal OS deuses nao precisam de nós A e sim o contrario, o rito e UMA Opção reverente e sagrada e de si lidar com a Vida, Participar do Grande Mistério Agrega valor uma existência Propriá, FAZ COM Opaco participemos da magia e Seu Poder.
Por Outro Lado, O Homem Que nao Supera SUAS fraquezas e emocionalmente Frágil e Tende um Compensar ESTA SUA fragilidade com Força Física causando uma Violência. Acreditou-SE Por sândalo ritmo Que um parágrafo cura uma Violência Fosse desenvolver um Sensibilidade feminina no Homem, Quando e justamente hum Aspecto Negativo feminino e excessivamente Desenvolvido Que um desencadeia Como decorrência do Medo.
Pará NÓS bruxos como divindades São divindades e nao arquétipos, facetas de hum Princípio divino Que si inúmeras manifestações de Formas e nomos, nao fazemos Questão de entendre Como Funciona Isto É, PoDE serviços Que esteja ALÉM de Nossa capacidade de Compreensão, OS Mais céticos podem preferir uma Idéia de arquétipos oriundos do Inconsciente coletivo, enfraquecendo o caráter sagrado, Quem SABE São nomos apenas um parágrafo Novos Coisa MESMA?
A Celebração de Lughnasadh FAZ Parte dos Maiores Sabas, Junto do Halloween, Imbolg e Beltane Que CAEM respectivamente signos zodiacais de N º s: Escorpião, Aquário, Touro e Leão, Quatro signos also chamados de Cruz do Mundo, representados nd Esfinge egípcia e tidos pelos Sumérios Como Portais estelares, OU torres de Observação fazer quadrantes, de Onde viriam como Quatro Raças, nestas datas quando o sol Passa Por Estes Portais São Momentos de grande Poder, No Halloween OS Veus Entre o Mundo dos Mortos vivos EO dos si abre, não Imbolg e O Momento do Contato com uma Deusa, não Beltane como Portas do Mundo elemental si só abre e não Lughnasadh o Contato com o Deus.
A Melhor forma de celebrar SE ESTA dados e com UMA mesa Farta, Muito dourado e amarelo, pão FEITO em Casa, frutas, Grãos, OS Homens devem Participar ativamente, Quer Fazendo comida, ajudando Quer, Quer realizando Competições POIs beneficiados Serao OS Mais.
Mulheres como podem atrair Energias Positivas, Como Iniciativa, Coragem e Força.
A Idéia de agradecer e Compartilhar Demonstrando inclusive com generosidade parágrafo OS Mais necessitados e inerente um ritual de QUALQUÉR PROSPERIDADE, Mas Neste los parágrafo especial Que Haja UMA Sintonia com uma divindade e Energia DESTA possamos Sentir SUA Presença.
Que o Luminoso abençoe a todos!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
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Boa tarde Raul. Gostei muito de seu texto. De fato, quando reproduzimos o mito do herói em nossas vidas ganhamos uma rica e diferenciada percepção de todas as coisas.
ResponderExcluirMais uma vez, parabéns.
Tomei a liberdade de criar um link deste texto e coloca-lo no blog em que escrevo, num texto que trata do mesmo assunto.
http://blogsementesagrada.blogspot.com/2007/10/do-heri.html
Felicidades.